4a. Edição – set/out 07

Olá, raros e caríssimos leitores!

Seriados em subjetividades, mergulhados em turbilhões de imagens e sons diariamente, somos bombardeados de extras que nos embriagam e fazem-nos perdermos de nós mesmos. Não ficamos sem chão onde pisar, temos vários, porém pisamos apenas um – desnorteados pela embriaguez, caímos sempre no mesmo terreno.

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Se parar se faz necessário para que possamos trazer um outro outro a nós mesmos, é também necessário que contrastemos o que nos é lançado aos olhos e a nós mesmos nessa grande homogeneidade presente. Que nos permitamos recuperar um modo arguto de apreender e interpretar as conseqüências dos processos de desenvolvimento, tanto da civilização, como próprios.

"E então. O elevador parou. Ele custou a sair, esperando que a porta externa também se abrisse, até se lembrar de quE tinha que empurrá-la."

- TEZZA, Cristóvão - O Fotógrafo

Pôr um outro pé em outro plano, passear por entre os vários existentes. Voltar nosso olhar sobre esse planos, e sobre a dimensão que deles se vê o que está.

Outremo-nos, contrastemos e contrastemo-nos.

Contraste!

Maria Joaquina está em sua quarta edição.

Boa leitura!

 

 

 

 

 

 

Textos

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